sexta-feira, 19 de junho de 2009

È duro ser negro no BRASIL!!!!!

Então é verdade, no Brasil é duro ser negro?”
A mais importante atriz de Moçambique diz ter sofrido discriminação racial em São Paulo
Eliane Brum

Fazia tempo que eu não sentia tanta vergonha. Terminava a entrevista com a bela Lucrécia Paco, a maior atriz moçambicana, no início da tarde desta sexta-feira, 19/6, quando fiz aquela pergunta clássica, que sempre parece obrigatória quando entrevistamos algum negro no Brasil ou fora dele. “Você já sofreu discriminação por ser negra?”. Eu imaginava que sim. Afinal, Lucrécia nasceu antes da independência de Moçambique e viaja com suas peças teatrais pelo mundo inteiro. Eu só não imaginava a resposta: “Sim. Ontem”.

Lucrécia falou com ênfase. E com dor. “Aqui?”, eu perguntei, num tom mais alto que o habitual. “Sim, no Shopping Paulista, quando estava na fila da casa de câmbio trocando meus últimos dólares”, contou. “Como assim?”, perguntei, sentindo meu rosto ficar vermelho.
Ela estava na fila da casa de câmbio, quando a mulher da frente, branca, loira, se virou para ela: “Ai, minha bolsa”, apertando a bolsa contra o corpo. Lucrécia levou um susto. Ela estava longe, pensando na timbila, um instrumento tradicional moçambicano, semelhante a um xilofone, que a acompanha na peça que estreará nesta sexta-feira e ainda não havia chegado a São Paulo. Imaginou que havia encostado, sem querer, na bolsa da mulher. “Desculpa, eu nem percebi”, disse.

A mulher tornou-se ainda mais agressiva. “Ah, agora diz que tocou sem querer?”, ironizou. “Pois eu vou chamar os seguranças, vou chamar a polícia de imigração.” Lucrécia conta que se sentiu muito humilhada, que parecia que a estavam despindo diante de todos. Mas reagiu. “Pois a senhora saiba que eu não sou imigrante. Nem quero ser. E saiba também que os brasileiros estão chegando aos milhares para trabalhar nas obras de Moçambique e nós os recebemos de braços abertos.”

A mulher continuou resmungando. Um segurança apareceu na porta. Lucrécia trocou seus dólares e foi embora. Mal, muito mal. Seus colegas moçambicanos, que a esperavam do lado de fora, disseram que era para esquecer. Nenhum deles sabia que no Brasil o racismo é crime inafiançável.

Lucrécia não consegue esquecer. “Não pude dormir à noite, fiquei muito mal”, diz. “Comecei a ficar paranoica, a ver sinais de discriminação no restaurante, em todo o lugar que ia. E eu não quero isso pra mim.” Em seus 39 anos de vida dura, num país que foi colônia portuguesa até 1975 e, depois, devastado por 20 anos de guerra civil, Lucrécia nunca tinha passado por nada assim. “Eu nunca fui discriminada dessa maneira”, diz. “Dá uma dor na gente. ”

Ela veio ao Brasil a convite do Itaú Cultural, que realiza até 26 de junho, em São Paulo, o Antídoto – Seminário Internacional de Ações Culturais em Zonas de Conflito. Lucrécia apresentará de hoje a domingo (19 a 22/6), sempre às 20h, a peça Mulher Asfalto. Nela, interpreta uma prostituta que, diante de seu corpo violado de todas as formas, só tem a palavra para se manter viva.

Lucrécia e o autor do texto, Alain-Kamal Martial, estavam em Madagáscar, em 2005, quando assistiram, impotentes, uma prostituta ser brutalmente espancada por um policial nas ruas da capital, Antananarivo. A mulher caía no chão e se levantava. Caía de novo e mais uma vez se levantava. Caía e se levantava sem deixar de falar. Isso se repetiu até que nem mesmo eles puderam continuar assistindo. “Era a palavra que a fazia levantar”, diz Lucrécia. “Sua voz a manteve viva.” Foi assim que surgiu o texto, como uma forma de romper a impotência e levar aquela voz simbólica para os palcos do mundo.

Mais tarde, em 2007, Lucrécia montou o atual espetáculo quando uma quadrilha de traficantes de meninas foi desbaratada em Moçambique. Eles sequestravam crianças e as levavam à África do Sul. Uma menina morreu depois de ser violada de todas as maneiras com uma chave de fenda. Lucrécia sentiu-se novamente confrontada. E montou o Mulher Asfalto.

Não poderia imaginar que também ela se sentiria violada e impotente, quase sem voz, diante da cliente de um shopping em um outro continente, na cidade mais rica e moderna do Brasil. Nesta manhã de sexta-feira, Lucrécia estava abatida, esquecendo palavras. Trocou o horário da entrevista, depois errou o local. Lucrécia não está bem. E vai precisar de toda a sua voz – e de todas as palavras – para encarnar sua personagem nesta noite de estréia.

“Fiquei pensando”, me disse. “Será que então é verdade? Que no Brasil é difícil ser negro? Que a vida é muito dura para um preto no Brasil?” Eu fiquei muda. A vergonha arrancou a minha voz.

Li esta matéria e ainda nao cai na real. Gente, o que é isso?

De onde saiu esse povo estupido, primitivo e ultrapassado!!!



quinta-feira, 18 de junho de 2009

Esprit de la Fête

Quand Maurice Fleuret devient Directeur de la Musique et de la Danse en octobre 1981, à la demande de Jack Lang, il applique ses réflexions sur la pratique musicale et son évolution : "la musique partout et le concert nulle part". Découvrant en 1982, à l'occasion d'une étude sur les pratiques culturelles des français, que cinq millions de personnes dont un jeune sur deux, jouent d'un instrument de musique, il se prend à rêver de faire descendre les gens dans la rue.
Et c'est ainsi, en quelques semaines, que la Fête de la Musique est lancée, le 21 juin 1982, jour du solstice d'été, nuit païenne se référant à l'ancienne tradition des fêtes de la Saint-Jean.
"Faites de la musique, Fête de la Musique", la formule devenue mot d'ordre n'avait rien du slogan. Cette mobilisation des musiciens professionnels et amateurs, cette attention nouvelle portée à tous les genres musicaux, devenaient ainsi, à travers la réussite immédiate d'une manifestation populaire et largement spontanée, la traduction d'une politique qui entendait accorder leur place aux pratiques amateur ainsi qu'au rock, au jazz, à la chanson et aux musiques traditionnelles, aux côtés des musiques dites sérieuses ou savantes.
La gratuité des concerts, le soutien de la SACEM, le relais des médias, l'appui des collectivités territoriales et l'adhésion de plus en plus large de la population, allaient en faire, en quelques années, une des grandes manifestations culturelles françaises.Fête de la Musique / Faites de la Musique 21 juin>
Les grandes lignes de la Fête de la Musique, les faits marquants qui
ont jalonnés l’événement depuis sa création en 1982, ainsi qu’un mode
d’emploi dans une fiche « mesure pour mesure » éditée par la Direction
de la Musique, de la Danse, du Théâtre et des Spectacles.> Télécharger la fiche : (document PDF)
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Elle commence à " s'exporter " en 1985, à l'occasion de l'Année européenne de la Musique. En moins de quinze ans, la Fête de la Musique sera reprise dans plus de cent pays, sur les cinq continents.
Si sa dimension européenne reste la plus visible, maintenant que Berlin, Budapest, Barcelone, Istanbul, Liverpool, Luxembourg, Rome, Naples, Prague, la Communauté Française de Belgique, Santa Maria da Feira... ont signé une "charte des partenaires de la Fête européenne de la Musique", la Fête s'est développée à San Francisco, à New-York, à Manille, et est pratiquement devenue fête nationale dans de nombreux pays du continent africain, sans parler du Brésil ou de la Colombie.
Succès international, phénomène de société (un timbre poste lui est consacré en 1998), la Fête est aussi porteuse des nouvelles tendances musicales, que souvent elle annonce, que toujours elle traduit: renouveau des musiques traditionnelles, explosion des musiques du monde, développement des chorales, apparition du rap, de la techno, retour au carnaval musical...
Sa réussite visible en centre-ville occulte bien d'autres dimensions : elle entre dans les prisons, partage la vie des malades et du personnel à l'hôpital, rapproche les établissements scolaires et les écoles de musique, établit des liens et des échanges entre la ville et la banlieue, irrigue les communes rurales, valorise le travail de plusieurs mois ou de toute une année d'un individu, d'un groupe, d'une association ou de toute une communauté. Sans être jamais instrumentalisée, la Fête de la Musique favorise ainsi naturellement la démocratisation de l'accès aux pratiques artistiques et culturelles.
La réussite de la Fête est d'abord celle des multiples réseaux qui s'activent en prévision du 21 juin. Ils peuvent être institutionnels, comme les Théâtres Lyriques, les Orchestres nationaux et régionaux, les Ensembles de musique de chambre, les Conservatoires, les Ecoles de musique..., professionnels comme les Scènes de Musiques Actuelles (SMAC) et Cafés Musique ou les Antennes du Printemps de Bourges.
A cette occasion, les grandes fédérations amateurs mobilisent leurs relais dans toute la France qu'il s'agisse de la Confédération Musicale de France pour les Fanfares, les Harmonies et la pratique amateur en général ou de A Coeur Joie pour les Chorales. Les équipements sociaux et culturels, les associations locales aident à révéler les nouvelles expressions musicales. La vitalité de la Fête compte aussi avec les énergies de tous les " volontaires " qui se mobilisent individuellement pour apporter à cette journée exceptionnelle sa part fondamentale de spontanéité, son allure de transgression joyeuse.En l'espace d'une génération, la Fête manifeste ainsi sa capacité permanente à se réinventer, ingénieuse et vivace, issue de l'institution, mais ayant choisi - comme la chanson - de vivre sa vie dans la rue

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Salve São Jorge!!!!!

Em torno do século III D.C., quando Diocleciano era imperador de Roma, havia nos domínios do seu vasto Império um jovem soldado chamado Jorge. Filho de pais cristãos, Jorge aprendeu desde a sua infância a temer a Deus e a crer em Jesus como seu salvador pessoal.
Nascido na antiga Capadócia, região que atualmente pertence à Turquia, Jorge mudou-se para a Palestina com sua mãe após a morte de seu pai. Lá foi promovido a capitão do exército romano devido a sua dedicação e habilidade - qualidades que levaram o imperador a lhe conferir o título de conde. Com a idade de 23 anos passou a residir na corte imperial em Roma, exercendo altas funções.
Por essa época, o imperador Diocleciano tinha planos de matar todos os cristãos. No dia marcado para o senado confirmar o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da reunião declarando-se espantado com aquela decisão, e afirmou que os os ídolos adorados nos templos pagãos eram falsos deuses.
Todos ficaram atônitos ao ouvirem estas palavras de um membro da suprema corte romana, defendendo com grande ousadia a fé em Jesus Cristo como Senhor e salvador dos homens. Indagado por um cônsul sobre a origem desta ousadia, Jorge prontamente respondeu-lhe que era por causa da VERDADE. O tal cônsul, não satisfeito, quis saber: "O QUE É A VERDADE ?". Jorge respondeu: "A verdade é meu Senhor Jesus Cristo, a quem vós perseguis, e eu sou servo de meu redentor Jesus Cristo, e nele confiado me pus no meio de vós para dar testemunho da verdade."
Como São Jorge mantinha-se fiel a Jesus, o Imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos. E, após cada tortura, era levado perante o imperador, que lhe perguntava se renegaria a Jesus para adorar os ídolos. Jorge sempre respondia: "Não, imperador ! Eu sou servo de um Deus vivo ! Somente a Ele eu temerei e adorarei". E Deus, verdadeiramente, honrou a fé de seu servo Jorge, de modo que muitas pessoas passaram a crer e confiar em Jesus por intermédio da pregação daquele jovem soldado romano. Finalmente, Diocleciano, não tendo êxito em seu plano macabro, mandou degolar o jovem e fiel servo de Jesus no dia 23 de abril de 303.
A devoção a São Jorge rapidamente tornou-se popular. Seu culto se espalhou pelo Oriente e, por ocasião das Cruzadas, teve grande penetração no Ocidente.
Verdadeiro guerreiro da fé, São Jorge venceu contra Satanás terríveis batalhas, por isso sua imagem mais conhecida é dele montado num cavalo branco, vencendo um grande dragão. Com seu testemunho, este grande santo nos convida a seguirmos Jesus sem renunciar o bom combate.
Olhação
João Martins

CÁ ME VEJO EM UMA CHARMOSA SITUAÇÃO QUE AGORA DENOMINAMOS OLHAÇÃO MAS SIM, SOUBE SER BILATERAL NÃO CONVEM ESCONDER MINHA IMPRESSÃO QUEM É ELA? PROCURA SABER...PROCURA ENTENDER... DECIFRAR EMOÇÕES DE CARAS SÉRIAS... VI SAMBA TÍMIDO... DE FOTOS VIBRANTES... INSTIGANTE... PROCURO MESMO, QUE PAREÇA ATREVIDO!! SE NA ÓTICA A CADA DIA É NOVIDADE:CABELO NOVO VESTIDO BONITO TENHO DIREITO DE SABER DA PARCIALIDADE JÁ QUE AQUELE OLHAR É DE QUEM SABE O QUE QUER E TE DIGO, MULHER: DA LAPA Á VILA ISABEL NÃO VAI TER MAIS SINCERO QUE EU TUDO TE PROMETERÃO, TE DIGO, É BALELA EU SÓ ABRO A JANELAE GRITO EM MINUTO TÁ PRONTO O POEMA QUE O OLHO ESCREVEU SEM SABER DE GOSTO SEM SABER DE CHEIRO SEM SEQUER SABER DA VOZ TEM SEMBLANTE VERDADEIRO?

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Acontecimentos/ Événement

Festival du Cinéma Brésilien de Paris
11e édition

Le Printemps approche… et avec lui la nouvelle édition du Festival du Cinéma Brésilien de Paris qui prend ses quartiers au Nouveau Latina du 29 avril au 12 mai 2009.

Comme chaque année venez découvrir le cinéma brésilien à travers ses fictions (29 avril-05 mai) et ses documentaires (06-12 mai). Les films de fictions concourent pour les prix du meilleur film, du meilleur acteur et de la meilleure actrice, prix qui seront remis par un jury professionnel lors de la soirée du 05 mai.

Dia da Voz

Parabéns a todos que faz de sua voz um instrumento de trabalho.
Hoje dia 16 de abril dia da voz!!!!
Aqui vão algumas dicas para manter a saúde de sua voz.

DEVE-SE BEBER, EM MÉDIA DOIS (2) LITROS DE ÁGUA POR DIA, de preferência em temperatura ambiente.
DURANTE A ATIVIDADE VOCAL, DEVE-SE BEBER ALGUNS GOLES DE ÁGUA, para umidificar a garganta. A água deve estar em temperatura ambiente, para que não ocorra o choque térmico.
EVITAR QUALQUER TIPO DE COMPETIÇÃO SONORA.
EVITAR BEBIDAS ALCOOLICAS, pois o álcool tem um efeito anestésico, assim provoca a diminuição da sensibilidade, é onde na maioria das vezes ocorre um abuso vocal, lesando as pregas vocais.
EVITAR GRITAR E TOSSIR, pois provoca um intenso atrito nas pregas vocais, podendo lesioná-las
NÃO FUMAR, a fumaça irrita a mucosa da laringe, acumulando secreções nas pregas vocais, e o ressecamento da mesma mucosa.
EVITAR O AR CONDICIONADO, pois provoca o ressecamento das mucosas, alterando a vibração das pregas vocais. Se não for possível evitar o ar condicionado, procure sempre beber água, durante todo o tempo que estiver exposto a ele.
EVITAR O CONSUMO DE LEITE, CHOCOLATE E SEUS DERIVADOS ANTES A INTENSA ATIVIDADE VOCAL, pois esses alimentos aumentam a secreção de muco no trato vocal.
PROCURE CONSUMIR ALIMENTOS FIBROSOS, como maçã, que é um adstringente, ou seja, agem limpando a boca e faringe
PROCURE INGERIR SUCOS E FRUTAS CÍTRICAS
PROCURE ESTAR VESTIDO (A) O MAIS CONFORTÁVEL POSSÍVEL, para que o seu vestuário não atrapalhe o fluxo respiratório, nem mau postura.
DURANTE A FONAÇÃO, MANTENHA A CABEÇA RETA, UMA POSTURA ERETA COM OS DOIS PÉS APOIADOS NO CHÃO, pois assim permite a passagem do ar sem dificuldades e o diafragma trabalha melhor.
ARTICULAR BEM AS PALAVRAS, usando também expressões faciais para evitar o abuso vocal.
Se a disfonia (rouquidão) persistir por mais de 15 dias, procure um fonoaudiólogo

Homenagem do mês


Quando pensei em quem seria o sambista ideal para iniciar o projeto Perfil do Sambista, logo me veio à mente o nome de Moacyr Luz, para melhor traduzir o espírito atual do Samba Carioca. Basta acompanhar uma roda por ele pilotada no Clube Renascença, em Vila Isabel, toda a segunda-feira, e entender a força que ela tem.
Moacyr é um dos mais atuantes sambistas e sobretudo um apaixonado pelo Rio de Janeiro e pela cultura carioca. Amante dos subúrbios, das esquinas e bares escondidos pela cidade. Um sujeito de grande simpatia e simplicidade.
Não é à-toa que Moacyr Luz é considerado um dos grandes compositores da atualidade. Fez centenas de canções, muitas gravadas por ícones da nossa música como Maria Bethânia, Nana Caymmi, Gilberto Gil, Leila Pinheiro, Fafá de Belém, Fátima Guedes, Leny Andrade, Rosa Passos e muitos outros.
Moacyr Luz Silva nasceu no Rio de Janeiro em 5 de abril de 1958. Passou a infância ouvindo o clarinete tocado pelo avô, músico da banda do corpo de bombeiros. Perdeu o pai aos 15 anos e costumava tocar violão para matar a saudade. Ainda jovem, se encantou com o samba, ao ouvir os primeiros acordes bem tocados de um violão. Percebeu que esse seria seu ofício. O violonista e guitarrista Hélio Delmiro, de quem sofreu grande influência, foi seu primeiro parceiro de cordas e sua principal influência no início de sua formação musical.
Moacyr desejava apenas ser um bom instrumentista, mas aos poucos foi se percebendo também como compositor e cantor. Com Aldir Blanc, parceiro de longa data, ele divide a autoria de centenas de composições. Tudo começou em 84, com "A Tua Sombra", faixa do disco de estréia, e seguiu com a música que virou hit de novela "Mico Preto" e muitas outras composições que já estão imortalizadas. - Moro no prédio do Aldir há 20 anos. Somos daqueles amigos que vão na casa do outro quando acaba o açúcar. Nossas músicas falam do cotidiano, são diferentes das que ele compôs com outros parceiros. Conseguimos criar uma identidade - diz Moacyr.
Em 1988 lançou "Moacyr Luz", seu disco de estréia que contava com a participação do virtuoso violonista Raphael Rabelo, além do sempre parceiro Blanc. Em 95 lançou "Vitória da ilusão", no qual participaram as Pastoras da Portela, um quarteto de cordas e um grupo de percussão africana - Moacyr celebrava, assim, 10 anos de parceria com Blanc. "Mandingueiro" foi seu terceiro álbum. Lançado em 98, o disco, que trazia os mestres Nei Lopes e Paulo César Pinheiro, conquistou grandes elogios da crítica. Depois veio "Na Galeria", em 2001, quando Moacyr interpreta bambas como Cartola, Noel Rosa e Paulinho da Viola, colhendo, mais uma vez, elogios da imprensa. Em seu quinto disco, "Samba da Cidade", apresenta músicas gravadas com Wilson Moreira, Martinho da Vila, Paulo Cesar Pinheiro, Wilson das Neves, Nei Lopes e Luiz Carlos da Vila.
Em 2005, veio "A Sedução Carioca do Poeta Brasileiro", no qual transforma em música obras de poetas como Ferreira Gullar, Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, Vinicius de Moraes e Mário de Andrade, acompanhado do excelente sexteto de choro Água de Moringa. Segundo Moacyr, foram 10 anos construindo este CD de samba e choro, que passeia pelo lado lírico da Cidade Maravilhosa. No último disco solo, "Violão e Voz", ele relê, no formato acústico, algumas de suas canções, somadas a clássicos imortais da música brasileira.
Entre tantas pérolas, "Saudades da Guanabara", parceria com Paulo César Pinheiro, é certamente uma de suas obras mais representativas, uma autêntica declaração de amor à cidade. Hoje Moacyr atua também como produtor e no currículo já traz os Cds de estréia de Casquinha e Guilherme de Brito, além do "Samba do Trabalhador - Renascença Samba Clube", fruto de sua consagrada roda "Samba do Trabalhador", uma ironia ao horário e dia ingratos em que é realizada (das 14 às 20 horas nas segunda-feiras). Luz assina a última faixa do disco, "Cabô", de certo uma das melhores da coletânea que revelou músicos de alta qualidade como Abel Luiz (compositor e cavaquinista) e Wladimir Silva (violonista).
Como se não bastasse, Moacyr acaba de lançar o livro "Manual de sobrevivência nos butiquins mais vagabundos", pela editora SENAC RIO, com ilustrações do grande cartunista Jaguar, outro P.H.D. no assunto. As 25 deliciosas histórias são ambientadas no Rio de Janeiro e vêm acompanhadas de entrevistas com respeitáveis boêmios, abordando aspectos diferentes da cultura de botequim: a comida, o banheiro, a cerveja, o pendura, a mulher...

Bem-vindos!!!! Bienvenue!!!!!

Bom dia a todos!!!!
É um grande prazer poder dividir idéias, novidades, curiosidades e eventos com vocês.
Bem-vindos!!!

Bonjour à tous!!!!
C'est un grand plaisir partager avec vous des idées,curiosités, des nouvelles...
Bienvenue!!!!